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Alguém que acredita no carisma da "COMUNHÃO",da comunhão de vida,e é justamente por esta razão que quero dividir a minha expêriencia com Deus Amor,com você. "Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele. Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados. Caríssimos, se Deus assim nos amou, também nós nos devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito. Nisto é que conhecemos que estamos nele e ele em nós, por ele nos ter dado o seu Espírito.(1ª João 4,7 - 13)".

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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

"A IDEOLOGIA DA MORTE DE DEUS DEMONSTRA SER A IDEOLOGIA DA MORTE DO HOMEM"


Obs: Imagem extraída do site:
http://odesconstrutor.wordpress.com

"A IDEOLOGIA DA MORTE DE DEUS DEMONSTRA SER A IDEOLOGIA DA MORTE DO HOMEM"

Realmente, apesar de tudo o que testemunham a criação e economia salvífica a ela inerente, o espírito das trevas é capaz de mostrar DEUS COMO INIMIGO da própria criatura; e, primeiro que tudo, inimigo do homem, como fonte de perigo e de ameaça para homem. Desde modo, é enxertado por Satanás na psicologia do homem o gérmen da oposição relativamente àquele que "desde o princípio", há de ser considerado como inimigo do homem - e não como Pai. O homem é desafiado para se tornar adversário de Deus!

A análise do pecado na sua dimensão originária indica que da parte do "pai da mentira", ao longo da história da humanidade irá dar-se uma constante pressão para rejeição de Deus por parte do homem, até o ódio: "Amor sui usque ad contemptum Dei" (amor de si mesmo até o desprezo de Deus) como se exprime Santo Agostinho. O homem estará propenso a ver em Deus, antes de mais nada, uma limitação para si próprio e não a fonte da sua libertação e plenitude do bem.

Vemos isto confirmado na época moderna, quando as ideologias ateias tendem a desarraigar a religião, baseando-se no pressuposto de que ela determinaria a "alienação" radical do homem, como se este fosse expropriado da sua humanidade quando, ao aceitar a ideia de Deus, atribui a ele aquilo que pertence ao homem e exclusivamente ao homem!

Daqui nasce um processo de pensamento e de práxis histórico-sociológica, em que a rejeição de Deus chegou até a declaração da sua "morte", o que é absurdo: conceitual e verbal! Mas a ideologia da "morte de Deus" ameaça sobretudo o homem, como indica o Concílio Vaticano II, quando ao analisar a questão da "autonomia das coisas temporais", escreve: " A criatura sem o Criador perde sentido ... Mais ainda, o esquecimento de Deus faz com que a própria criatura se obscureça". A ideologia da "morte de Deus", pelos seus efeitos, facilmente demonstra ser, tanto no plano da teoria como no da prática, a ideologia da "morte do homem".


Autor: João Paulo II

Obs: Trechos extraídos da livro: "SOBRE O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DA IGREJA E NO MUNDO" , autor: João Paulo II, Editora: Loyola, São Paulo, SP, ano: 1987, página, 44.