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“O DIAMANTE”
Nestes últimos meses tenho me interessado por livros e textos que falem sobre autoestima. Descobri o quanto é importante desenvolvermos uma boa relação com a nossa própria pessoa, que ajude a descobrir o “diamante” que existe no nosso interior. Somos seres humanos e espirituais e jamais conseguiremos nos realizar se não possuirmos uma boa relação conosco, com o próximo e com Deus.
E sobre esta relação conosco, que fiquei a refletir, horas, dias, meses e o que pude observar foi o quanto as pessoas são mal amadas por si mesmas, uma falta de autoestima absurda e que muitas vezes foi formada desde crianças, por decepções, por humilhações, por maus tratos e por abusos, muitas destas pessoas ficam a se torturar, a se martirizar. Algumas destas pessoas quando entram no relacionamento sofrem e fazem os outros sofrerem.
São milhares de masoquistas ou sadomasoquistas que vivem em nosso século, fruto talvez da própria sociedade, da formação dada pelos pais e pelos nossos ancestrais. Conheço pessoas que vivem sendo agredidas fisicamente e psicologicamente pelos seus companheiros e namorados, isto gera em mim um conflito, provoca em mim questionamentos: Estas pessoas não gostam de si mesmas? Anularam suas vidas em função de uma paixão ou obsessão? E cabei me respondendo: “Só existe os agressores porque existe alguém que se deixa agredir”.
Pessoas que aceitam a agressão, pessoas que se calam e se anulam por anos e anos. E vou mais longe, na minha reflexão: “Meu Deus, como nós podemos esquecer que Tu o Deus todo poderoso, que criou o céu e a terra e que nos ama tanto, que nos deu a dignidade de sermos Teus filhos, filhos de um Rei, nos contentamos com tão pouco e muitas vezes com nada”.
Um Deus que nos deu uma “liberdade” extraordinária, que nos fez seres únicos, inéditos, especiais, verdadeiros diamantes. E que podemos usar esta liberdade para voarmos alto como águias e contemplar os mistérios da vida, a beleza e a felicidade, muitas vezes deixamos nos escravizar, nos acorrentar por coisas insignificantes, como um sentimento doentio.
Olhemos para nós mesmos, para o nosso interior e reflitamos e nos perguntemos: - Como está a minha relação comigo mesmo (a)? E se não estiver bem, marque uma reunião com você. Quero lembrar: É você que vai ficar com você até o final e da relação que tiver consigo mesmo (a) é que vais aprender a amar verdadeiramente os outros.
E do amor verdadeiro que tiveres por ti mesmo (a) que descobrirás todo o potencial, os teus talentos e as tuas qualidades. Então vais constatar: que tu és uma “obra de arte”. E como por trás de uma obra de arte, existe sempre um grande artista. Este grande artista: é Deus.
Autora: Kátia Regina Corrêa Santos
Escrito em: 30.01.2000
Escrito em: 30.01.2000
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