"A CERA E O BARRO"

Obs: Imagem extraída do site:

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"A CERA E O BARRO"

Há um provérbio de origem ignorada que exprime uma grande verdade: "O mesmo sol que amolece a cera endurece o barro". Ele se aplica a um aspecto fundamental da vida humana: de que maneira reagimos às provações? Existem pessoas que são como cera. As dificuldades que enfrentam amolecem o seu orgulho, sensibilizam o seu coração. Elas se quebrantam e se humilham diante do Senhor, conscientes de sua fragilidade e dependência. Saem da tribulação melhor do que entraram. Por outro lado, há alguns que são como barro. Diante do problema eles  se endurecem, se revoltam, murmuram e criticam. Passam a sentir raiva de Deus, da vida, da igreja, da família, do governo e sabe-se lá de quem mais. Ao fim da tribulação, transformam-se em um ser pior.

O curioso é que os problemas pelos quais todos passam são quase sempre os mesmos, assim como mesmo é o sol.  O que muda é apenas o tipo de material de que somos feitos, se somos cera ou barro. A morte dos filhos amoleceu o coração de Jó, mas endureceu o da sua mulher (Jó 2,7-10). O pedido dos filhos de Zebedeu deixou os discípulos indignados, mas Jesus mostrou compaixão. As pessoas reagem de maneiras distintas aos golpes da vida. Na verdade, é isso que faz a diferença entre vencedores e os derrotados.

"Feliz é o homem que persevera na provação,  porque depois de provado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam"(Tiago 1,12). De que material é feito o seu coração? Você está passando por provas? Tem lutado com enfermidades, injustiças, desapontamentos, incompreensão? Essas coisas têm provocado revolta ou quebrantamento? Seu coração tem se derretido ou cristalizado? As tribulações são testes e, quando não passamos numa prova, somos obrigados a repeti-la. Portanto, deseje ardentemente a aprovação. Saia da luta uma pessoa melhor. Lembre-se de que o mesmo sol que amolece a cera endurece o barro.

Obs: Reflexão extraída do livro:"AOS PÉS DO MESTRE", autor:Marcelo Aguiar, editora: Betânia, Belo Horizonte, MG, ano 2012, páginas: 38 e 39.

Site da editora: www.editorabetania.com.br